História em Suramar
Suramar, a tempos esperamos pelo
dia em que sairíamos da redoma, uns sim, uns não, esperamos algo diferente, não
o que aconteceria, mas mesmo assim é bom receber visitas e estar na guarda real
da Grand Magistrix Elisande, é quase um sonho ascender do simples soldado a um
sargento, quem saiba eu possa virar tenente um dia, se conseguir algo
importante, a tempos esperamos visitas e em uma delas tudo mudaria.
A legião voltou, e para nos
proteger do que viria, é estranho, mas a Grand Magistrix, disse que agora a
legião andaria conosco por Suramar e que a vontade deles e dela caminhava em
mesmo sentido.
Foram relatados casos de
insurgentes e disseram que eles foram punidos exemplarmente, mas que ainda é
possível estarem por aí, devemos ficar em prontidão.
Ah sim, faltaram as devidas
apresentações, meu nome é Drayr, Sargento Classe A da guarda real da Grand
Magistrix Elisande, e agora contarei como algumas coisas aconteceram, e como eu
estou aqui hoje indo para Silvermoon city, para quem sabe fazermos novos aliados,
e encontrar alguém especial...
Dias de patrulha a fio em busca
de insurgentes que não querem concordar com a escolha da Grand Magistrix, não
sabemos seus nomes, o que fazem, mas dizem que estão em outro lugar, eu mesmo
as vezes questiono, nos fechamos contra a legião e agora vamos aceitá-los por
que?
Todos, ou sua grande maioria aqui
tem poderes mágicos de nível altíssimo, entretanto eu não, mas compensei isso
treinando minha habilidade com armas, assim consegui chegar a guarda real.
Então isso foi um pouco do meu
passado, mas vamos falar daquele período em especial o que mudaria tudo, sim,
tudo...
Parece que forasteiros foram
vistos próximos a fronteiras, vieram de terras distantes com algum objetivo
sórdido e agora nosso objetivo era sim encontrá-los e eliminá-los essa é a
vontade da Grand Magistrix, e tem que ser cumprida à risca.
Dias de patrulha em vão até que um dia nosso já paranoico
oficial de comando desconfiou de uma garota que caminhava em meio à multidão, e
depois de várias falsas afirmações ele estava certo.
Era uma elfa assim que nos
aproximamos ela usou magia e nos colocou para em atordoamento e sumiu, nosso
oficial em comando culpou um dos nosso soldados e o matou, sem pensar, ele
estava enlouquecido no momento e ai que a busca começou procuramos por hora em
casa cada, cada beco, cada esquina e em uma dessas a achamos novamente, agora
ela não teria espaço para fugir.
A pegamos, disse o oficial.
Ela apenas sorriu.
Ataquem!!!
Estávamos em cinco e ela sozinha,
ou melhor achávamos que ela estava sozinha, mas não contávamos que ela era uma
bruxa e invocava criaturas a todo o instante
Me vi em combate com um Guarda
Vil, e nem me dei conta da Succubus que hipnotizou o oficial
Enquanto os outros foram detidos
pelos cães infernais e nada podemos fazer enquanto ela pegou o colar de
abertura de docas do nosso oficial e fugiu.
Mal tivemos tempo de nos
recuperar e fomos convocados a presença da Grand Magistrix
Lá nosso oficial foi jogado no
subsolo do castelo sem piedade alguma, e os que restaram seria os próximos, mas
ela não o fez, nós sabíamos como era a adversaria e então com um gesto de
compaixão virava o líder do pelotão tropa naquele momento e foram cedidos mais
dois soldados para que a busca não parasse
E um item especial um orbe de
visualização que permitia visualizar áreas de Suramar, talvez assim fosse fácil
encontrar a forasteira.
E assim foi feito, montei um
certo na área mas meus soldados estavam sumindo, foi então que eu entendi o que
acontecera, na verdade eles estavam ajudando a forasteira nesse momento, e eu
precisava impedir, foi então que a vi pela orbe, ela era linda, e parecia saber
que eu a estava observando enquanto ela trocava sensualmente a roupa por uma
das nossas a fim de se passar por uma de nós, não havia dúvida eu precisava
atacar, e rápido era a chance que eu tinha, mas eu não podia perder ela de
vista, e estava ótimo observar
Então eu decidi que era hora do
ataque equipei-me com minhas armas e fui até a forasteira, era uma armadilha,
eu sabia mas precisava ir agora, quem sabe um cargo de confiança me seria
elencado se eu vencesse, mas não sei se teria condições, e levei meus soldados
restantes até lá
Lá eles foram acometidos por
maldições rogadas pela forasteira que ria, enquanto eles sucumbiam, eu resisti
e a luta finalmente começaria.
Dessa vez estava preparado para
os aliados dela, mas dessa vez apenas um pequeno imp? Eu vou ser derrotado por
isso?
Não dessa vez...
Atirem minha machadinha e o imp
dela desintegrou-se
De posse de meu escudo e espada
parti para cima, fui atingido por umas chamas, mas nada que pudesse me parar
tão facilmente.
Ela sumiu se transportando para
evitar meu golpe.
Eu atirei outra machadinha dessa
vez acertei precisamente
Ela mudou a expressão, parecia
que estava brincando no início, mas agora tinha ficado sério
Mais chamas dessa vez chovendo do
céu, ergui o escudo para bloquear e fui atingido várias vezes pelas chamas.
Ela falou pela primeira vez
- Você abaixou ou levantou a
guarda?
E sorriu
Reparei que minha armadura estava
bem vermelha de aquecida...
Mas não poderia parar era minha
chance...
- A guarda está alta, mas a
vontade de vencer também
Com a batida de pé no chão percebi que acertei
ela
Em cheio, mas fui novamente
atingido pelas chamas
Mas todo o resto do ataque dela
foi bloqueado
- Peguei você, disse correndo com
ela em uma carga com escudo total
Ela sorriu respondendo na verdade
não, eu foi quem o peguei
Enquanto eu me deslocava uma
rufada de chamas verdes vinham na minha direção, bateram no escudo a primeira e
a segunda, mas a terceira desintegrou meu escudo me arremessando para trás...
Bati na parede e desnorteado
fiquei ao chão, como ela podia ser tão poderosa
- Você me venceu, pode acabar,
comigo
- De jeito nenhum, disse ela,
ainda vamos nos ver de novo, tenha certeza disso
- Gostei de você, disse ela
- Mas não vai ter essa sorte, eu
morrerei, se não pelas feridas, o farei por ter falhado
- Vamos salvar vocês da legião e
você vai me agradecer por isso
Ela acena e vai embora quando
chegam outros soldados perguntado para aonde ela foi
E eu digo não saber (por que eu
disse isso se eu tinha visto, o que estava acontecendo comigo...)
Fui carregado para uma audiência,
e contei a história distorcida aos carrascos que me mandaram para a prisão para
que eu definhasse, mas lembra da frase da garota, isso não aconteceria...
A prisão tinha uma espécie de barreira mágica que impedia que recebêssemos energia da nascente da noite, ou seja era uma condenação à morte lenta e dolorosa abraçando a loucura de fenecer.
A prisão tinha uma espécie de barreira mágica que impedia que recebêssemos energia da nascente da noite, ou seja era uma condenação à morte lenta e dolorosa abraçando a loucura de fenecer.
Muitos outros nas celas ao lado
já haviam sucumbido, e eu ainda resistia, mas começava a ficar difícil a
sensação é horrível de definhar física e mentalmente, sem saber o que esperar,
fome, sede, dor...
Tudo isso parece besteira comparado a essa sensação, e as palavras daquela elfa, por que não saem da minha cabeça, nem seu sorriso, eu merecia a morte só por pensar nisso, mas agora quero viver, preciso entender tudo, será que realmente nós estamos errados, será que a legião é nosso inimigo e precisamos ser salvos?
Tudo isso parece besteira comparado a essa sensação, e as palavras daquela elfa, por que não saem da minha cabeça, nem seu sorriso, eu merecia a morte só por pensar nisso, mas agora quero viver, preciso entender tudo, será que realmente nós estamos errados, será que a legião é nosso inimigo e precisamos ser salvos?
Alguns dias passam...
As imagens começam a se
desintegrar as lembranças se misturam já não sei o quando consigo aguentar aqui
tudo vai escurecendo, nada parece nítido, exceto a lembrança do sorriso da garota,
estava tão distante que nem notei toda a confusão no prédio, apenas via a
imagem dela.
Mas esperem por que eu a veria do
outro lado da barreira?
- Oi lindinho, você quer sair
daí?
- Estou ouvindo vozes, não pode
ser
- Claro que pode, estou aqui na
frente dessa barreira e vou libertar você
- Estou realmente enlouquecendo,
ninguém vem aqui
- Tão bobo, ele está estranho,
mas pode ser de uma grande ajuda, vi suas habilidades em combate
Dizia ela enquanto concentrava a lufada de chamas verdes que derrubaram a parede fazendo a barreira desaparecer.
Dizia ela enquanto concentrava a lufada de chamas verdes que derrubaram a parede fazendo a barreira desaparecer.
- Ele estava muito perto de
fenecer, talvez esteja agressivo (uma voz fala com a Elfa)
- Então vai sair dessa ou não
- Dê isso a ele, ele ficará bom
- Hora de comer, garoto
Após ele comer o fruto da Arcandor,
ele se sente melhor, e se indaga o porquê de um guarda leal a Elisande ser
ajudado por uma estrangeira e uma traidora como a primeira arcanista.
- Estou bem, obrigado, me
perguntando apenas o porquê?
- Porque eu disse que ia ser
assim, você não acreditou, agora pega uma espada, temos um baluarte a adentrar.
- Aqui é área do esgoto, posso
tentar fazer com que vocês cheguem ao Baluarte por aqui, se confiarem em mim.
- Se não confiássemos, você
estaria andando para um lado e para o outro feito um zumbi (diz a elfa)
- Obrigado, obrigado por tudo,
estar aqui me fez enxergar e entender o que acontecia.
- Primeira Arcanista, peço que me
perdoe.
Ela acena positivamente.
- Agora vamos, diz ela para todos
os estrangeiros que estrangeiros que estão ao seu lado, agora vamos derrubar a Elisande.
E Drayr os conduz para a entrada
de serviço do Baluarte ficando parado do lado da porta fingindo ser um simples
guarda para que quando o ataque fosse percebido, já fosse tarde demais...
Mas isso não acabaria aqui, eles ainda se encontrariam, agora não mais como inimigos, mas desta vez como aliados.
Mas isso não acabaria aqui, eles ainda se encontrariam, agora não mais como inimigos, mas desta vez como aliados.
Comentários
Postar um comentário