Escolhidos de elune - O retorno

Parece que finalmente o pesadelo foi vencido, e agora estamos livres, ao menos por um momento para descansar Xavius está derrotado e o pesadelo enfraquecido.

- Enquanto a nós, Alta-campeã?
- Por hora talvez possamos descansar
- E quanto aquela ferida que ficou no mundo de Azeroth?
- Faremos algo, mesmo daqui faremos algo, continuem com os estudos da fronteira.
- A nossa maldição será quebrada, e enfim poderemos voltar a conviver com nossos irmãos.
- Por mais que a barreira pareça enfraquecida, ninguém que tentou forçar passagem sobreviveu ou morreu tentando ou foi pego pelas forças restantes do pesadelo.

Mas a história teria que mudar, de alguma forma e isso não tardaria a acontecer.

A medida que o tempo passava a barreira parecia enfraquecer e tremores eram sentidos na fortaleza com cada vez mais intensidade.

Quando um escolhido entra correndo na fortaleza.

- Alta-campeã, temos uma má notícia
- Fale-me, sem delongas.
- Parece que uma nova guerra começou, exércitos se enfrentam por toda parte nossa soldado avançado detectou um número imenso de fogos fátuos migrando para uma direção, como aconteceu uma outra vez mas o destino é outro, tantas mortes.

Ela deixa rolar uma lágrima...

- Droga! Está acontecendo de novo?
- Outra invasão da legião ardente... Mas não tínhamos...
- Dessa vez não, a guerra é entre eles.
- E ruma para casa de nossos irmãos.
- Eles quem?
- Todos eles, aqueles que unidos salvaram o mundo da ameaça da legião ardente, agora estão em guerra para destruí-lo.
- Como destruí-lo?
- A ferida, Azeroth sangra, e isso atraiu a cobiça de alguns.
- Mas por que a casa dos nosso irmãos?
- Ainda não sabemos, ainda não sabemos.
- Precisamos tomar providências, temos que ajudar nossos irmãos.
- Mas Alta-campeã, a fronteira ainda é distante demais para passarmos
- Teremos de dar um jeito, daremos um jeito
- Atenção Escolhidos, preparem-se vamos para a fronteira, hoje é o dia que sairemos do pesadelo de uma vez por todas, nossos irmãos precisam de nós mais do que nunca está na hora de deixarmos de ser uma história contada para crianças e virarmos novamente realidade.

Apesar de saber que ninguém se lembrará deles por causa da maldição velhos amigos habitam a árvore que está muito perto de se tornar alvo de um ataque.

Enquanto viajam para a fronteira entre o sonho e pesadelo os Escolhidos pensam em como voltariam, sabem que o destino de quem se perde na fronteira e nunca mais ser encontrado e virar um servo eterno do pesadelo, mas isso não importava, melhor isso que ver seus irmãos morrem.

A fronteira é avistada logo a frente uma barreira feita com os piores pesadelos que se pode imaginar, entre eles o pesadelo de Lunir via a árvore queimando e pessoas gritando, um pesadelo enlouquecedor para alguém que não podia fazer nada.

- E agora como vamos passar, pergunta Lunir, tive um horrível pressentimento.
- Passaremos como um só, mas teremos que achar um caminho, diz a Alta-Campeã, e talvez para isso alguns tenham que se sacrificar para isso, pensa a Alta-campeã, e estou disposta a fazer essa varredura, completa.
- Não podemos demorar muito, Alta-Campeã, retruca Lunir, teremos que passar antes que seja tarde, Lunir não para de ter sensações estranhas, algo não está certo.

Enquanto os Campeões de Eluna se preparam uma barreira de fogos-fátuos se forma no outro lado, como se tentassem guiar os campeões de volta do pesadelo.

- Para aquela direção seguiremos os fogos-fátuos como guia
- Campeões, lá está o sinal que esperávamos a muito tempo, podemos ver de forma mais clara a passagem preparem-se e avançar.

Os campeões mudam de caminho e seguem na direção que é possível ver um clarão, uma barreira de fogos fátuos na direção, mas as forças do pesadelo também conseguiram ver essa movimentação e obviamente usariam isso como uma isca.

Lunir tem mais uma de suas visões e em meio delas fica um pouco para trás.

- Fogo... Fogo...
- Lunir, você está bem?
- Está quente, muito quente... fogo...
- Lunir?
- Desculpe amigo Kronir, tive uma visão estranha só enxergava fogo em todos os lados.
- Concentre-se Lunir, estamos muito perto da barreira, prepare-se para o ataque.

Os campeões começam a entrar na barreira e são atacados vorazmente, a última coisa que eles ouvem é o grito de recuar da Alta-Campeã.
Enquanto eles tentam voltar alguns são tragados para dentro da barreira aos gritos e eles cessam logo em seguida, a Alta-Campeã é puxada para as criaturas de pesadelo jogando sua glaive para os demais.

- Continuem sem mim, vocês... precisam... passar... os fogos-fátuos estão se dissi...

E ela desaparece

Vaanar, a segunda em comando pega a glaive, e prepara uma nova investida, mas hesita tamanha quantidade de criaturas do pesadelo.

- Um plano, precisamos de um plano e rápido...
- Lunir?
- O que você viu?

Vaanar sempre achou que as visões de Lunir não eram coisas para se confiar, sempre achou que fossem as fortes influências do pesadelo, embora muito nubladas as visões mostravam algo importante, e nesse momento crucial ela decidiu tentar essa cartada.

- Eu, eu não sei, parecia que tudo estava em chamas e nós avançamos pelas chamas.
- Lunir, deixe de ser ridículo não temos como conseguir fogo daqui.
- Espere...
- Que brilho é aquele?
- Não...

Vaanar volta os olhos assustada para uma direção, enquanto explosões tomam conta da árvore mundo.

- Não pode ser, eles não podem...
- Vaanar deixa cair a glaive...

Ela respira fundo e pega a “Abre caminhos” sua própria glaive e tenta motivar as suas tropas aparentemente já em desespero.

- Eluna nos mostra os caminhos de uma forma diferente, não ficamos aqui aprisionados por todo esse tempo para ver isso sem poder fazer nada, sabemos que a nossa maior provação será essa agora, não importando quem somos ou como somos, se eles não lembram de nós, pouco importa, temos uma missão agora, salvar o máximo de pessoas que pudermos, mesmo que nós tenhamos que dar nossas vidas, agora o faremos pois somos os Campeões de Eluna, orgulho do nosso povo e vamos lutar contra tudo e contra todos para cumprir nossos destinos.
- Lunir
- Sim Alta-Campeã Vaanar?
- Pegue a Condutora da Matilha (o nome da glaive da antiga Alta-Campeã), você será nosso guia.
- Não acreditava em suas visões pois quem estava cega era eu na verdade, agora enxergo você como um facho de luz, que vai nos conduzir a nossa liberdade.
- Eu...Eu... não sei se posso
- Faça!

Lunir apanha a Glaive no chão que muda de cor assim que ele a toca.
Vaanar lembra de uma conversa da Alta- Campeã que ela disse no momento da passagem isso tem que ficar com o guia, e você tem que acreditar nele ou tudo acabará.

E Lunir ruma em direção a um ponto que parece ser onde o fogo rapidamente consome a árvore mundo, atravessando sonho e pesadelo empunhando a Condutora da Matilha, seres do pesadelo começam a aparecer mas todos parecem inabaláveis dessa vez seria passagem ou corrupção.

E eles começam a abrir caminho em meio a forças do pesadelo mas Vaanar para...

Ela vê a Alta-Campeã pedindo ajuda...

- Tenho que voltar, Maiyri está viva, preciso ajudá-la
- É o pesadelo, tentando manipular você, lute contra, diz Kronir

Enquanto parte em investida para a imagem, partindo-a no meio com um poderoso golpe revelando um ser do pesadelo.

Vaanar continua vendo as imagens aparecendo e tentando impedir que Kronir às acerte-as com sua Glaive a “Vingança da lua”

Kronir a segura pelo braço de Vaanar e diz:
- Sei o quanto ela era importante, mas ela se foi, e você não pode deixar o legado dela morrer aqui.

Ela parece não reagir, o pesadelo está a dominado, sem escolha Kronir ainda a segurando pelo braço e avança para as chamas.

Enquanto os dois atravessam o fogo, que os fere ele vê um ser do pesadelo ser destruído estava tomando a mente da sua nova líder.

Kronir sempre foi visto como alguém calmo e sereno, exceto quando combate um inimigo ai a vingança se manifesta ele ele se torna uma arma brutal em combate.

Eles conseguem atravessar e Vaanar parece ter recobrado a consciência, mas agora não há tempo para pensar em nada, apenas em tentar salvar as pessoas que ali estão.

Pessoas correm em desespero de um lado para outro e começam a ser resgatadas pelos escolhidos e por outros, inclusive o elfo estranho que conseguia ver os escolhidos através da barreira.

- Então vieram, chegaram tarde, mas enfim vieram diz ele enquanto cavalga um morcego carregando um ferido.

Os campeões se espalham e vão resgatando pessoas em seus grifos, alguns estão feridos mas foram treinados para condições assim.

E quando já não há mais condições de resgatar pessoas alguns deles desmaiam e acabam sendo resgatados por outros voluntários, enquanto os outros curam os feridos que vão chegando.
Temos que ir, aqui não é mais seguro.

Os campeões acenam positivamente com a cabeça, mas falta alguém.

- Vaanar, o Lunir, ele não está aqui.
- Droga, Kronir, ele tem que voltar, quando o viu pela última vez
- Ele disse que tinha que resgatar aquela garota que conseguia nos ver
- Eu vou atrás dele.
- Não, deixe que eu vou eu consigo achá-lo rápido e voltar

Kronir parte sem que a Alta-Campeã confirme se ele deveria ir.

Ele está com a visão turva da fumaça mas vê um ponto brilhante

- Achei você.

E desce com o hipogrifo em meio a chamas protegendo o hipogrifo com seus poderes da luz

- Lunir rápido ele não vai aguentar.

Mas Lunir está desacordado, ele corta as madeiras que cobrem Lunir e chama a menina

- Vamos logo ele não vai aguentar muito.
- Pegue a espada dele.

Quando a garota pega a espada, ela troca de cor novamente

- Então é você.
- Suba vamos, temos que sair agora.
os três voam no hipogrifo em direção ao templo estranhamente o fogo não parece os afetar mais nesses momentos até que caem exaustos enquanto o hipogrifo de Kronir se desintegra.
- Não, você não podia se sacrificar assim.
- Não se preocupe moço, ele vai voltar.
- Mais sobreviventes rápido o portal vai fechar.

E eles adentram o portal saindo em uma gigantesca cidade lembra muito a antiga morada deles pelo tamanho, mas as construções não são élficas.

Lá os campeões restantes se reúnem, ainda não sabem o que vão dizer como se apresentar, afinal a maldição do esquecimento ainda está ativa, talvez as pessoas possam se lembrar aos poucos deles, por hora melhor ficar em segredo, não dizer a sua real natureza e auxiliar a todos na retomada do lar dos elfos.

E quanto a garota, o destino dela estava definido desde o momento que ela viu o unir, ela seria um dia a nova Alta-Campeã e trará novamente a glória aos Escolhidos de Eluna.


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