Auryon


 Ha anos atrás Lordaeron ainda era um lugar bonito e agradável, as pessoas tinham orgulho de viver na cidade e de serem governados pelo nobre Terenas Menethil, alguns anos depois esse cenário se transformaria no que eu vejo agora, na cidade decaída dos Forsakens, sinto-me triste em lembrar de tudo isso, e de ter a certeza de que pelo que aconteceu tive sorte de não me tornar um deles.

Stormwind agora é meu lar, assim como Dalaran onde aprendi tudo o que sei, agradeço a minha mentora que me tirou de um impasse sem tamanho me fazendo acreditar em algo, um outro caminho não apenas nas armas, mas sim no conhecimento.

Preciso abandonar essa sensação nostálgica logo e sair daqui antes que os mortos-vivos me vejam. Não encontrei o que eu queria, voltarei a Dalaran, lembrando-me de tudo pelo que passei começou exatamente aqui.

Há 16 anos um garoto sentado na porta de uma igreja espera algo, ele não está com as outras crianças ele parece perdido, distante, triste. Quando ele é questionado por uma Jovem, pelo motivo que o leva a estar ali sentado sozinho enquanto as outras crianças brincam e se divertem, parece um motivo bobo mas para uma criança ele tinha bastante significado, ele não era bom nas brincadeiras de “Encontre o Rogue” um jogo bobo onde o rogue tinha que passar desapercebido pelos guardas e pegar o artefato, uma bandeirinha.

Ele recebe uma resposta do tipo vocês poderiam brincar de outras coisas, você não deveria ficar aí sozinho...

  • Garota: Você não deveria ficar ai sozinho triste
  • Auryon: Mas eu não consigo brincar eu sempre perco
  • Garota: Perder ou ganhar não é o importante, mas sim se divertir e aprender
  • Auryon: Mas não consigo, eu sou péssimo nas brincadeiras de luta, nas corridas, nos jogos de encontre o rogue...
  • Garota: Hum, mais qual o problema, você pode sempre se esforçar e melhorar.
  • Garota: Você pode simplesmente não desistir, e tentar você consegue.
  • Auryon: Não consigo, e estou cada vez mais com medo, dos testes para entrar para a guarda
  • Garota: você não é novo demais para os testes?
  • Auryon: sim, mas meu pai faz é um herói, faz parte da guarda real que partiu com o príncipe Arthas na sua jornada, e ele quer que eu seja como ele...
  • Auryon: e eu jamais conseguiria ser um guerreiro sendo tão fraco e lento...
  • Garota: Você não precisa ser um guerreiro para ser um herói, basta você ter um bom coração e querer ajudar as pessoas, apenas isso.
  • Auryon: O que você me sugere que eu seja um priest?! Podia ser um rogue, mas não sou bom nisso também, paladino podia ser um paladino.
  • Garota: Lembre-se paladino também é um guerreiro que luta pela luz.
  • Auryon: Só me sobraria ser priest e meu pai ia me odiar para sempre.
  • Garota: Talvez as escolhas estejam diante de seus olhos, basta você olhar com atenção
  • Auryon: como assim!?
  • Garota: O que você vê, ao seu redor?

O garoto olha atentamente ao redor e descreve que vê a igreja, os garotos brincando as pessoas passando na rua o vendedor de leite ao fundo, a fonte ao longe, pedras no chão, a garota.

  • Garota: É bom observador, tem uma boa concentração, mas tente expandir mais isso que viu, e atente-se aos detalhes
  • Auryon: O que você quer que eu veja!?
  • Garota: Não é o que eu quero que você veja é o que você está atento a ver.

O garoto se concentra e começa a ver os detalhes...

  • Auryon: Detalhes, preciso ver os detalhes... (pensando em o que ela queria que fosse visto)
  • Garota: Vamos lá, você consegue

O garoto olha...
olha...
E enfim fala algo:

  • Auryon: O vendedor de leite? Ele só passa bem cedo, é isso!?
  • Garota: Muito bom!
  • Garota: A imagem do vendedor de leite é o que destoa da realidade, agora olhe novamente
  • Auryon: Sumiu!?
  • Garota: Sim, aquela alteração mágica sumiu...
  • Garota: A magia nos permite controlar diversas coisas como o fogo (diz ela estalando os dedos e criando fogo com as mãos), o frio (soprando ar frio e congelando o fogo que estava em seus dedos) o tempo e também o espaço através dos poderes arcanos (ela aponta o dedo para uma folha que solta da árvore e vai secando a medida que cai no chão)

Os olhos do garoto brilham maravilhado com o que está vendo...

  • Garota: Isto exige estudo, concentração, leitura e de acordo com a sua personalidade você controlará melhor um dos caminhos.
  • Garota: para fazer isto, basta você querer e se esforçar.
  • Garota: E então, você vai deixar de estar triste e melancólico sentado no canto ou acreditar em si mesmo?
  • Garota: Se quiser tentar...
  • Auryon: Eu quero! (ainda com os olhos brilhantes)
  • Garota: Tem certeza?
  • Auryon: Sim tenho, aqui de Lordaeron existem magos bastante famosos, então eu poderia tentar, espero que...
  • Auryon: Hey, onde ela foi!?
  • Auryon: O que é isso, um livro!? Hum, deve ser isto, vou para casa começar a ler.

E assim o garoto de semblante mudado, outrora triste, agora feliz com a possibilidade de ser algo grande, quem sabe um herói.

  • ?????: Você tem certeza Jaina que foi uma boa ideia!?
  • Jaina: Um garoto curioso, creio que logo ele vai se tornar um grande mago.

O garoto feliz abandona a brincadeira e vai para casa na ânsia de ler o livro. Lá chegando ele abre o livro e começa a ler, parecia apenas um livro de história, comum, mas embora a história não fosse tão interessante o garoto lia sem parar, ele não entendia no que aquilo ia ajudar, mas lia com cuidado, achando que como aquela garota fez algo estraria estranho naquele livro.

O garoto lê o livro inteiro, era grande e de leitura bem massante, falava dos primórdios de Azeroth, e nada, simplesmente nada de magia, então ele decidiu procurar aquela garota.

Procurou por alguns dias sem sucesso e decidiu voltar ao livro havia algo que ele não deveria ter percebido, como aquele momento no cotidiano, ele tinha certeza. Quando o abriu uma surpresa havia uma pergunta na primeira página a cerca dos primórdios da magia e quando ele pensou na resposta o livro se mostrava outro completamente diferente do que tinha lido, desta vez falava sobre concentração e os fundamentos da magia.

O trabalho do garoto parecia realmente ter começado, a mãe dele estranhava um pouco ele usando termos muito adultos e com o jeito de falar mais compenetrado e cheio de questionamentos, mas magia mesmo nada, apenas respiração, concentração, leitura paciência, mais paciência...

O tempo foi passando e o garoto aprendendo já havia dominado as lições básicas e os movimentos, mas nada de magia, entretanto, algo havia acontecido durante as tentativas pequenos pontos brilhantes se manifestavam ao seu redor a medida em que se esforçava, então ele decidiu sair por conta própria para um lugar mais calmo fora da “barulhenta” Lordaeron para praticar, caminha para uma floresta por algumas horas e lá ele começa um cansativo treino.

Neste treino ele descobre uma lição importante, a magia era perigosa e se utilizada sem o controle correto poderia até mesmo causar danos a seu utilizador e foi o que aconteceu, empolgado com a presença dos pontos brilhantes se esforçou mais e mais até que todos esses pontos explodiram em todas as direções fazendo com o que o garoto desmaiasse passando dias desacordado

Quando acorda não tem a menor noção do tempo, parece que havia passado mais alguns dias caído ali, no fundo daquele buraco, mas ele não se lembra de nenhum buraco... Ele para a cidade feliz, mas preocupado, sua mãe o mataria se soubesse desse seu sumiço, e pelo tempo já haveria de saber.

Então ele volta correndo para a cidade pensando em como explicar para sua mãe, mas tem uma desagradável surpresa e ao longe avista uma das torres da cidade destruída, desesperado corre pelas ruas, mas não avista ninguém, há marcas de sangue no chão, ele está assustado, precisa chegar a sua casa ver se todos estão bem, parece que não estão...

Avista sua casa semidestruída e começa a chorar, mas para assim que ouve um choro, como uma resposta ao seu, sua pequena irmã, Anna, ela estava viva e no berço, o garoto a pega e ouve um sussurro ao longe...

Seria sua mãe!? Ela estaria bem? O que havia acontecido com a cidade ele a procura, a chamando, mas quando olha para a praça tem uma terrível visão algo que ele já tinha ouvido falar apenas em historias de terror, algo saído do pesadelo eram mortos-vivos...

Ele começa a recuar vagarosamente cobrindo a boca da pequena irmã para que ela não chorasse, recuando ele ouve o sussurro se aproximar, quando ele sente uma sensação estranha vindo das suas costas, ele se vira e vê algo ainda mais assustador em sua frente...

Uma Banshee

Ele não tinha ideia do que era aquela mulher fantasma, mas as feições lembravam alguém...
Sua mãe...

O desespero o faz correr para onde estava virado em direção a saída da cidade, aquela figura fantasmagórica o persegue, mas ele continua correndo corre por um bom tempo, sem conseguir despistar ou sair da visão da criatura até que chega em uma outra cidade, também infestada pelos mortos-vivos. Tenta contornar a cidade, mas vai sendo encurralado ele poderia em lagar o bebê, mas isso nunca ele morreria protegendo sua irmã.

Decide continuar a correr mas a fantasma está cada vez mais perto... mais perto...

Ele vai lembrando das coisas que aprendeu, sobre o que a magia realmente é, sobre os sentimentos, sobre as pessoas, sobre o mundo...

E lembra do que aquela garota havia dito...

Um flash o lembra do momento exato que ele queria “Com a magia, você pode controlar o fogo, o frio e o Tempo e o espaço”

Tempo e espaço...

Tempo e espaço...

E quando a mão da fantasma toca o corpo dele o garoto desaparece, aparecendo alguns metros a frente...
Algo que ele jamais acreditou que faria havia acontecido, era a magia funcional, mas nem tudo eram flores. Ele nunca havia feito isso ficou meio zonzo e com vontade de vomitar. E não conseguiu ir longe o suficiente, os mortos-vivos o pegariam, mas não, desta vez não... Desta vez a sorte estava ao seu lado.

Um homem de armadura dourada desce de um cavalo brilhante ergue o punho e profere uma palavra, e com isso o chão é banhado por um brilho dourado, suficientemente forte para fazer os mortos emitirem urros terríveis, com mais um palavra dita aparecem em suas costas um par de asas brilhantes e com ataques fulminantes ele destruiu os mortos-vivos como se não fossem nada

  • Paladino: Você está bem garoto!?
  • Auryon: si.. sim... acho que sim...
  • Paladino: Eles não te machucaram não é?
  • Auryon: Não, estou bem só um pouco tonto
  • Paladino: Você não é meio jovem para ter os cabelos grisalhos, ou tem uma magia que o deixa em forma infantil?
  • Auryon: Não, não senhor, eu tenho apenas 11 anos
  • Auryon : Mas meus cabelos não são...
O garoto se cala e se assusta olhando a cor de seus cabelos, que estão cinzas não mais negros como eram...
  • Auryon: O que aconteceu, será que foi...
  • Paladino: A Banshee ela tocou você não foi?
  • Auryon: sim, senti um frio estranho e aí consegui usar minha primeira magia...
  • Paladino: Deve ter sido isso. Então vocês dois precisam vir comigo, aqui está infestado de mortos-vivos e uma criança de sua idade não chegaria muito longe, ainda mais com um bebê na mão...
  • Auryon: Ah, está é a minha irmã, a Anna, e eu me Chamo Auryon
  • Paladino: Prazer me chamo, T...
  • Auryon: Hum?
  • Paladino: Não é importante, vamos, precisamos chegar o mais rápido possível a Stormwind
  • Auryon: Como não é importante
  • Paladino: Os feitos das pessoas são mais importantes que seus nomes, lembre-se disso.
Mais uma lição aprendida, pelo garoto enquanto seu novo amigo o leva até uma outra grande cidade onde na qual ele estaria protegido, ainda não havia tido tempo de chorar a perda dos entes queridos, mas no momento a sensação de alivio era maior que a tristeza, ainda não havia reparado em sua mochila rasgada e no seu antigo livro que ainda havia ficado pelo caminho...

A expressão feliz do garoto muda para uma expressão desolada, gerando no paladino que o protege a vontade de conversar um pouco mais

  • Paladino: O que aconteceu com você?!
  • Auryon: Meu livro, eu perdi o livro...
  • Paladino: Que livro!?
  • Auryon: O que eu usava para aprender magia
  • Paladino: Não é nada que não se possa resolver
  • Auryon: Claro que é o livro sumiu de onde vou tirar conhecimento
  • Paladino: Existem outros livros, outras pessoas, outros lugares. Sempre há conhecimento, basta o procurar, talvez esse momento tenha sido o ideal para você perder seu livro, como se fosse um passo a frente, sair do ninho, para aprender a voar.

Depois de uma longa viagem a pé o paladino e seus convidados, Auryon e Anna, chegam a Stormwind uma grande cidade do porte de Lordaeron, que na porta tem grandes estátuas dos seus heróis do passado, heróis que trazem lembranças ao garoto que começa a chorar...

  • Paladino: O que está havendo!?
  • Auryon: Minha mãe... Meus amigos... Todos eles estão mortos...
  • Paladino: Talvez não, muitos saíram de Lordaeron antes do ataque, possa ser que esteja vivos.
  • Auryon: Não sei, não tenho certeza.
  • Paladino: Pode não ter certeza mas também não desista com tanta facilidade...
  • Auryon: Tudo bem...
  • Auryon : Mas ao menos posso chorar!?
  • Paladino: Se está triste, claro que pode
  • Auryon: ...
  • Paladino: Veja as estátuas, grandes heróis, todos tiveram que fazer sacrifícios, abandonar pessoas amadas, ir para lugares distantes, ficar longe de seus amigos, pessoas queridas, filhos... Até mesmo desaparecer sem deixar vestígios, mas isso não os torna menos importantes ou fracos, talvez algumas coisas que aconteçam na vida sejam necessárias para se forjar heróis.
  • Auryon: Talvez isso seja o meu sacrifício!?
  • Paladino: Talvez...

Os pensamentos do paladino são levados ao fato do garoto ter sido atingido pela Banshee e ter sofrido alterações corpóreas o que pode ter o contaminado a praga que purgou a cidade ou ainda ter feito sua alma ser tocada pelo vazio, agora é preciso levá-lo a igreja para uma analise mais calma do que ocorreu, e fica a esperança de que os dois, não tenham sido afetados por nada que coloque em risco as pessoas de Stormwind.

Após passarem pela cidade, atraindo olhares por onde passavam, pois o paladino fazia questão de usar um manto cobrindo sua identidade, o garoto, teve seu problema revelado a um guarda, o qual servia como guia, fazendo com que eles pudessem passar pela cidade sem desconfiança da população.

Até que chegaram a grande Cathedral of Light no centro de Stormwind, lá o paladino cochicha algo com alguém que corre e volta após alguns momentos com outras pessoas uma mulher e um Sacerdote.

  • Sacerdote: Bem vindo a Cathedral of Light, jovem, deixe sua irmã com ela e venha comigo...
  • Auryon: Deixar minha irmã!?
  • Paladino: Pode o fazer eles são de confiança?
  • Auryon: Tá... Tudo bem
  • Sacerdote: Não se preocupe apenas vamos ver se ela está bem.
  • Auryon: Certo, e eu para aonde vou!?
  • Sacerdote: Vamos ver se você está bem também, por favor me acompanhe

Eles saem da sala e vão a uma outra sala onde há uma banheira cheia de água, onde o Sacerdote diz
ao garoto para tomar um banho trocar as roupas e depois encontrar os outros na sala a esquerda.

O garoto se banha, e sai na sala há várias pessoas que estão sendo tratadas de alguma doença ele olha meio estranho apressa os passos e entra na sala onde foi pedido.

Lá existe uma outra pessoa que pelo brilho é possível notar que é uma sacerdotisa, ela estende a mão e toca a testa do garoto, fecha os olhos, pede para o garoto fazer o mesmo e profere algumas palavras e o corpo do garoto brilha, não por inteiro, uma pequena parte localizada onde a Banshee tocou não emite luz alguma.

  • Sacerdotisa: Então jovem o que aconteceu com você?
  • Auryon: Eu fui atacado por uma Banshee
  • Sacerdotisa: Então ela conseguiu tocar você não é mesmo!?
  • Auryon: Sim foi.

Por maior o receio que o garoto tenha a voz daquela mulher parece fazê-lo sentir-se bem.

  • Sacerdotisa: Que bom que não foi o suficiente para causar muitos danos, ou ainda tomar posse de seu espirito.
  • Auryon: Tomar a posse do meu... espirito?
  • Sacerdotisa: Sim, se ela conseguisse você seria um deles neste momento.
  • Sacerdotisa: Fico feliz por você estar “bem”
  • Auryon: A...agradeço.

Ela se aproxima e fala algo com o paladino, apenas uma frase...

  • Sacerdotisa: Ele foi tocado pelo vazio.

Ela sai da sala deixando apenas o jovem mago e seu amigo paladino.

Alguém teria que tomar uma decisão, e esse alguém seria o paladino...

  • Paladino: Garoto, fico feliz por você estar bem.
  • Paladino: E tenho algo muito importante a dizer para você.
  • Auryon: Algo importante?
  • Paladino: Sim, algo que vai mudar sua vida
  • Auryon: Mudar minha vida?
  • Paladino: Sim, eu tenho uns amigos importantes, em uma cidade bem longe daqui, uma cidade onde a magia é ensinada, e pelo talento que você tem você irá para lá.
  • Paladino: Poderá estudar e se tornar um grande mago como Azeroth jamais viu.
  • Auryon: SÉRIO!?!
  • Paladino: Sim, entretanto... (pelo menos lá se algo ruim for acontecer ele poderá ser contido, ele não tem o mal instalado no corpo, mas esse espaço de vazio precisa ser pesquisado...) pensa o paladino
  • Auryon: Entretanto o que?
  • Paladino: Sua irmã, ela não poderá ir com você...
  • Auryon: O QUE?
  • Paladino: Acalme-se, ela ficará aqui em Stormwind e você poderá vê-la quando o seu treinamento estiver acontecendo, você não vai conseguir cuidar dela sozinho e aqui ela poderá crescer e ficará bem. Pense nisso...
  • Auryon: Separar da minha irmã... Eu... Eu não sei...
  • Paladino: Pense por um dia, é o tempo máximo em que eu posso ficar aqui e decida-se.

O garoto passa o dia olhando para a irmã, ele vê que ela está sendo bem cuidada, poderia ser uma sacerdotisa ficaria bem ou ainda uma paladina que nem seu amigo, ele pensa, pensa, pensa muito... Chora bastante também, lembra de tudo que aconteceu nesses últimos tempos, sua vida não é tão longa a ponto de se perder em pensamento, mas sabe qual a decisão que vai tomar, tem certeza disso, ele vai ficar uns tempos sem ver a irmã mas vai voltar.
E ela vai ser forte também, até mais forte que ela para que o que acontece com os dois agora jamais aconteça com mais alguém.

Decidido ele volta ao paladino...

  • Paladino: E então garoto, o que decidiu?
  • Auryon: Vou com você, vou me tornar um grande mago
  • Paladino: Tem certeza? E a sua irmã?
  • Auryon: Ela vai se tornar uma Paladina, como você.
  • Paladino: Por que?
  • Auryon: Por que dessa forma, nós poderemos proteger as pessoas para que coisas assim nunca mais tenham que acontecer a ninguém.
  • Paladino: ...Ele me lembrou alguém quando falava... (pensa o paladino)
  • Auryon: Sei que também aconteceu algo difícil em algum lugar com você, mas vejo o quanto e forte, e o quanto seus feitos são grandiosos, foi possível notar pela forma que as pessoas olharam para você assim que entrou.
  • Paladino: !!
  • Auryon: Então posso não chegar a tal nível, mas quero proteger as pessoas e vou conseguir...
  • ??????: Esse é o tipo de palavra que eu esperava ouvir
  • Auryon: Quem é esse???
  • Paladino: Auryon este é o Rhonin, ele é um Arquimago líder de uma cidade importante em northrend ele vai levar você para lá.
  • Paladino: É bom vê-lo, amigo.
  • Rhonin: Digo o mesmo, e digo que é um prazer conhecê-lo, Auryon.
  • Rhonin: Venha conosco. E fico feliz de sua escolha para ser um mago, lá encontrará tudo o que precisa para isso, posso ver que você tem talento.
  • Rhonin: Se despeça das pessoas aqui e vamos partir.

Lembro-me da sensação terrível da despedida, de estar abandonando minha irmã, e lembro-me do treinamento, das dificuldades, dos acessos de raiva quando comecei a usar o fogo, lembro-me também do reencontro com minha irmã anos mais tardes da sensação feliz que foi ver que ela estava bem e que já estava no treinamento para virar uma paladina, e de reencontrar aquele paladino, que realmente era a pessoa mais importante que eu já havia conhecido...

Depois dessa sensação nostálgica entro no portal para Dalaran, onde agora ajudo outros garotos a serem como eu sou...

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